quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A alma encantadora das ruas

acesse o link e veja um trecho da crônica a rua narrada: http://br.youtube.com/watch?v=RAP2RfJ3t28&feature=related

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi TIM! nossa, quanta coisa postada aqui nos ultimos tempos... acho que no fim do ano todo mundo de todas as escolas deve ficar meio estressado neh, aí vem vc aqui tentar ajudar-nos, haha, muito bom.
mas, na verdade precisava de uma ajudinha... um amigo meu que tbm vai fzr vestibular tah com um trabalho sobre as obras... e tem uma questao do tipo "a qual escola literaria cada obra pertence". Bem, por acaso João do Rio segue tendencias de alguma escola específica? fiquei realmente em duvida... se puder me responder, adorarei =] BOM FDS!

Tim Bagatelas Literárias disse...

Ei MARCELA, tudo bem...
é... tenho feito o possível para colaborar com os alunos...
então... João do Rio estaria dentro do pré-modernismo, mas há de se ressaltar que há nele características que transcendem ao pertencimento a uma escola literária. É melhor dizer que João do Rio é um jornalista que relata e retrata em suas crônicas o Rio de Janeiro do início do século XX, daí o tom documental de suas crônicas. Ao mesmo tempo ele é o escritor ficcionista influênciado pelos padrões estéticos da época (Belles Lettres; Belles Époque, Art Nouveau). Em função disso verifica-se em sua linguagem uma tendência ao "decandentismo" e a presença de um preciosismo vocabular (galicismo e anglicismos).
Quanto aos outros autores: Bandeira (Modernista da 1ª geração, mas com influências do parnasianismo e simbolismo); Graciliano Ramos (Modernista da 2ª geração); Ariano Suassuna (Apesar de estar temporalmente na 3ª geração, sua peça tem características semelhantes às da 2ª geração modernista); O conto da mulher brasileira (narrativas escritas por mulheres nas décadas de 50, 60 e 70, logo, influênciadas pelos movimentos sociais ocorridos no período - no Brasil e no mundo).

Um abraço,

Tim e Bagatelas