quarta-feira, 13 de maio de 2009

Resumo BOM CRIOULO, de Adolfo Caminha - UFMG 2010

Amaro e Aleixo são pessoas distintas. Amaro é um marinheiro que tem um bom comportamento e que é conhecido o Bom Crioulo. Aleixo (que na obra é também chamado de "grumete", "efebo" e "bonitinho") também é marinheiro, loiro, magrinho e com feições bastante femininas, com quem Bom Crioulo passa, a partir do fim do terceiro capítulo do livro a manter um relacionamento homossexual. Os dois se conheceram na corveta - navio onde trabalhavam - e lá começaram a se afeiçoar um pelo outro. Bom Crioulo era negro, alto e muito forte e defendia Aleixo (o loirinho) dos comentários e injúrias dos outros marinheiros, que acusavam Aleixo, com comentários maliciosos, de ser homossexual.
Bom Crioulo passa a procurar um lugar para que os dois possam viver aquele relacionamento e encontra abrigo na casa (pensão) de D. Carolina, uma portuguesa de meia idade, velha amiga e conhecida de Bom Crioulo. Ela era extremamente grata ao negro por ele ter uma vez a salvado de um assalto. A partir desse episódio surge então entre eles uma amizade bonita e sincera.
Bom Crioulo e Aleixo passam a viver hora no mar(na corveta) ora na terra (na casa de D. Carolina, situada na rua da Misericórdia).
D. Carolina cria uma grande afeição por Aleixo, passando a chamá-lo "meu bonitinho".
Bom Crioulo e Aleixo são transferidos de navio e passam a servir em corvetas diferentes. Isso faz com que os dois se encontrem cada vez menos e por fim parem de se encontrar.
É nesse momento em que se inicia o relacionamente oculto entre D. Carolina e Aleixo. Esta mulher é a responsável por despertar no jovem marinheiro loirinho toda a sua virilidade e masculinidade.
Bom Crioulo fica doente, é internado em um hospital e se sente sozinho e abandonado, e enquanto isso Aleixo e D. Carolina vivem felizes na casa da rua da miséricordia, tendo apenas um único temor: o retorno de Bom Crioulo.
Bom-Crioulo escreve uma carta a Aleixo quando ele ainda estava internado avisando ao marinheirinho sobre a sua doença e pedindo que ele viesse visitá-lo, porém a carta é recebida por D. Carolina, que a rasga, impossibilitando assim que a mesma chegue às mãos de Aleixo e que ele saiba da situação do negro e vá visitá-lo.
Bom Crioulo transtornado foge do hospital e vai atrás de Aleixo na casa onde antes era o ninho de "amor" dos dois. Porém ao chegar próximo à casa, descobre que Aleixo está vivendo amasiado com a portuguesa, notícia essa que o deixa mais transtornado ainda, insandecido.
A partir de então ele parte para a casa da portuguesa em busca de Aleixo para matá-lo. Quando o negro chega Aleixo o atende surpreso e com medo tenta inutilmente se explicar.
Bom Crioulo completamente louco bate em Aleixo no meio da rua até matá-lo. Depois do assassinato Bom Crioulo vai embora andando naturalmente, a portuguesa sai da casa tentando inutilmente acudir o marinheiro loirinho que já estava morto. Entáo o corpo de Aleixo é levado e a multidão que estava em torno do acontecido se dispersa como se nada tivesse acontecido.

Nenhum comentário: